sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Beijos Negados

Quase quatro da madrugada de uma noite quente e abafada. Todos os integrantes da festa tinham ido dormir bêbados, ou foram procurar um quarto para matar seus desejos. Sobramos apenas eu e ela, dividindo o quinto ou sexto copo de Bacardi quente e puro. O desejo já existia antes daquela noite, e a bebida ajudou nossos corpos a se entregarem ao prazer dos toques


Deitados no chão, olhando para o céu, um céu nublado, sem vestígios de estrelas ou da própria Lua. Começo a passar minha mãe em sua mão. Faço delicados carinhos que são correspondidos da mesma maneira. Começo a subir minha mão pelo seu braço e ao mesmo tempo disponho meu corpo mais próximo ao dela. Os carinhos chegam ao rosto e ao cabelo. Sinto que ela está se excitando com meus toques e aproximo meu rosto do dela para poder beber daqueles lábios os mais deliciosos beijos. Sua cabeça vai levemente para o lado, porém para o lado oposto, se esquivando de minha boca. Uma mistura de confusão e tesão me envolvem naquele momento e sem pensar tento novamente beijá-la. Esforço em vão, parece que aquela noite vai terminar novamente em uma sessão de masturbação sozinho em meu quarto. Mas vejo que ela não está satisfeita, apesar de não querer meus beijos, então continuo passando minha mãe pelo seu corpo. Em seguida começo a acariciar sua barriga, uma ação que foi recebida de braços abertos, vejo que seu tesão começa a aumentar a cada centímetro que chego mais perto da borda de sua calcinha. Consigo sentir as linhas por cima do vestido e quando percebo, já estou tocando suas intimidades por cima da roupa, mas mesmo assim consigo sentir o calor que emana daquele lugar secreto e tanto desejado por mim aquela noite. Levanto um pouco seu vestido e enfio meus dedos dentro dela, como se estivesse colocando a mão dentro de um copo de água morna. Quente e molhada de um jeito que não teria como negar uma noite de sexo. Sinto também algo estranho ao tocar suas partes. Um piercing genital bem posicionado, fetiche para muitos. Para mim, um sonho se concretizando.

Sua mão chega perto de minha virilha e agarra meu pau com força e suavidade. Ignora minhas calças e já vai direto ao corpo fálico que salta de dentro da roupa como um soldado saindo de uma trincheira em chamas. Ela me agarra e me coloca sobre seu corpo, ainda deitados no chão duro e desconfortável, mas ignorando qualquer adversidade do momento, logo conduzo meu pênis para dentro de sua boceta. Um buraco delicioso, quente e apertado. Sinto suas unhas arranhando minhas costas quando a penetro pela primeira vez e vejo seus olhos se revirando. Um leve gemido sai de sua boca, e a cada movimento de penetração vejo seus lábios se mordendo e desejo novamente aqueles lábios. Tento beijá-la mais uma vez, novamente sou privado daquela língua. Não consigo entender porque posso penetrá-la, mas não posso beijá-la.

De repente sentimos água em nossos corpos. A chuva começara. E isso não importava para nós. Continuamos lá, deitados, transando, como se fosse algum tipo de dança. Tão distantes anteriormente e de repente uma intimidade enorme se cria. 

Ela levanta. Saímos da chuva e vamos para um lugar coberto. Sento em uma cadeira e ela senta em meu colo, agora comandando a velocidade dos movimentos. Aproveito a situação para abaixar as alças de seu vestido e chupar aqueles peitos pequenos, porém suculentos. Grandes mamilos apontando para minha cara e pulando no ritmo do sexo. Lambo vagarosamente um por um, e beijo, e mordo, e chupo. De repente, uma força enorme se apodera de mim e me transformo numa bomba de tesão. Com uma de minhas mãos seguro os cabelos de sua nuca com força e com a outra, pego em sua bunda e levanto da cadeira, ainda com ela presa ao meu pênis. Suas pernas abraçam meu corpo e encosto seu corpo na parede. Começamos a transar em pé, violentamente. Um sentimento de poder me sobe a mente e só consigo pensar em beijá-la. Dessa vez ela tem que ceder. Avanço mais uma vez, e sim. Finalmente a beijo. Um beijo ardente e suave. Sensual e leve. No ritmo da penetradas, ora leve, oras tão profundas que alguns gritos eram inevitáveis por parte dela. 

Me canso da posição e coloco-a sentada em uma cadeira. Sem aviso já vou logo descendo em direção daquela xoxota deliciosa. Começo mordendo suas coxas, suas mãos agarram meu cabelo. Dou leves lambidas em seus clitóris, e consigo sentir o prazer em cada poro de sua pele. Mordo seus lábios vaginais e enfio minha língua no lugar onde meu pênis estava minutos atrás. Não me importo, ouvir seus gemidos é como uma sinfonia em meus ouvidos. Enlouquecem-me absurdamente. Volto para o clitóris e agora pretendo concretizar meu objetivo. Fazê-la gozar em minha boca. Enfio dois dedos em sua boceta e continuo a chupar. Aumento a velocidade e sinto que está chegando. Suas mãos apertam minha cabeça mais forte, suas pernas começam a pressionar meus ouvidos. O orgasmo. O gozo dela em minha boca, lambuzando os pêlos de minha barba. Escuto-a gemendo palavras em alemão, não entendo o que ela quis dizer, mas tenho certeza que são palavras de prazer e tesão. Ela afasta minha cabeça e me coloca sentado. E então diz "now it's my turn!". Ajoelha-se em frente ao meu pau e começa a masturbá-lo. Sua língua se aproxima da cabeça e começa a lamber num sentido giratório. Então ela engole meu pinto como se fosse um grande pirulito. Enfia tudo até o final da garganta. A essa altura já não sei mais como consigo controlar meu gozo. Creio que a bebida ajudou para que eu não gozasse antes. Mas agora era impossível resistir. Enquanto sua boca come minha rola e ela acaricia minhas bolas, sinto que a carga está chegando. Tento avisá-la, mas ela ignora. Ela quer ter o mesmo prazer que eu tive anteriormente. E continua. Por estar a quase uma hora sem gozar, quando começo não paro mais. Foi um orgasmo intenso e infinito. Algo que normalmente dura no máximo dez segundos se elevou a quase 30 segundos de porra saindo. E indo direto para aquela boca que eu desejei a noite inteira. Ela não tirou a boca um segundo de meu pau. E quando terminei de gozar achei que ela fosse cuspir aquela porra quente e pegajosa. Surpreendo-me quando ela abre a boca e mostra que engoliu tudo. Sinto-me renovado. Exausto e renovado. Um paradoxo que só o sexo pode lhe proporcionar. Ela toma um longo gole d'água e então senta em meu colo. Beijo sua boca sem nojo e nos abraçamos pelos próximos quinze minutos. Sem nada a dizer. Nossos corpos já disseram tudo o que queriam... E não esconderam nenhuma verdade.

Este conto é de um amigo meu, que não quis se identificar, huahahua, mas eu não pude deixar de colocar esse texto aqui, muito bom mesmo!
Por: R.D.

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